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Uma pele bonita e saudável é bem mais do que uma questão de estética. Basta lembrar que a pele é o órgão responsável por nos proteger dos agentes do ambiente e manter a temperatura do corpo constante.

Isso quer dizer que é ela a responsável por conseguirmos nos relacionar com o mundo que está à nossa volta, ou seja: a pele é um dos fatores que garantiram - e ainda garante! - a sobrevivência da espécie humana.

Mas existe uma fase na vida em que parece que a nossa querida pele se revolta contra a gente. Afinal, que adolescente nunca teve algum problema com espinhas?

Se você passou ilesa dessa fase, parabéns! A dermatologista Barbara Uzel comenta que a incidência da acne pode atingir até 90% dos adolescentes.

“Nesse período, os hormônios entram em uma espécie de ebulição para a formação dos caracteres sexuais e características de adulto. Na fase inicial, o organismo pode não fazer isso de forma muito controlada e esse descontrole acaba aumentando a produção de sebo pelas glândulas sebáceas”, explica a dermatologista Paula Periquito, que atua no Rio de Janeiro.

Na prática, isso implica um aumento da oleosidade da pele e, em seguida, da espessura da camada de ceratina, que acaba obstruindo os poros e desencadeando a acne. Quando esse processo resulta apenas em uma reação inflamatória, aparecem os cravos, e quando, além da inflamação, acontece uma infecção por bactérias, surgem as espinhas.

Dependendo da intensidade do aparecimento dos cravos e espinhas, uma etapa que era para ser natural no desenvolvimento humano pode acabar impactando a autoestima dos seus filhos. Por isso, é fundamental ficar de olho e promover, desde cedo, algumas mudanças na rotina, para ajudá-lo a prevenir a acne na adolescência. Confira algumas dicas: